O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
(Florbela Espanca)
terça-feira, março 24, 2009
terça-feira, março 17, 2009
preciso desinverter meus horários. todo dia, de um jeito ou de outro eu deito as 2:00 e perco a aula da manhã. não que elas sejam assim, interessantes... na verdade, eu me cansei da uece, me cansei daquelas pessoas e daqueles professores... eu quero me formar logo... mas para isso tem que ter a monografia, eu tenho que tirar aquele hiatu pra estudar, aprender e escrever sobre shopenhauer. é shopenhauer. eu digo que não decidi, que nãoe scolhi, mas sempre me vem à cabeça, shopenhauer. e é ele que será. deixe que o céu fique claro e tudo se ilumine - está escolhido o autor.
Eram 18 horas, ela encarou cansada o relógio e suspirou fundo, podia ir. Faziam doze horas que estava de pé, mas quando a água gelada do chuveiro atingiu seu pescoço ela teve a impressão de que fazia muito mais tempo desde que abandonara o refúgio certo de sua cama. o trabalho é prazeiroso mas consome seus pensamentos. os dias de semana passam ligeiros, os finais de semana voam . há um conforto na rotina, uma sensação de tudo está como deve ser. Na verdade - ela pensa- se não houvesse a rotina, ficaria louca - definitivamente- louca
eu não tinha a menor lembrança dessa última postagem, dessa minha desistência...
De certa forma minha ausência de memória sintetiza meus dias ultimamente. eu ando perdendo meus dias. escrever é sim de certa forma minha vida. nada vira memória, forte e colorida se eu não passo pro papel... versos se penduram nos cantinhos do meu cérebro e entopem os caminhos dos pensamentos,é isso, estou entupida, à um passo de morrer de letras.
vou ter um enfarto do literário.
De certa forma minha ausência de memória sintetiza meus dias ultimamente. eu ando perdendo meus dias. escrever é sim de certa forma minha vida. nada vira memória, forte e colorida se eu não passo pro papel... versos se penduram nos cantinhos do meu cérebro e entopem os caminhos dos pensamentos,é isso, estou entupida, à um passo de morrer de letras.
vou ter um enfarto do literário.
segunda-feira, março 02, 2009
faz mais de um mes que eu nãoe screvo. já estou emc asa, em Fortaleza, mas não escrevo mais. eu que tinha pra mim que escrever era minha vida, já não mais escrevo. nem carta nem bilhete nem agenda. não comprei agenda esse ano, a agenda vazia me pressionava , me escravizava. eu decidi me deixar. me deixar esquecer, me deixar viver.
a melancolia ainda engasga minha garganta, meus bolsos estão cada vez mais vazios e estou desmotivada. as pessoas decepcionam, e eu não fujo à regra.
a melancolia ainda engasga minha garganta, meus bolsos estão cada vez mais vazios e estou desmotivada. as pessoas decepcionam, e eu não fujo à regra.
terça-feira, janeiro 27, 2009
dizem por aí que um tigre náo muda suas listras. dedico mais tempo a esse pensamento do que eu gostaria. estou em sao paulo, lá fora chove, estou sozinha no quarto que nao é meu, numa casa em que nao moro.lá fora o mundo grita, a cidade pulsa, e meu primo namora. estou aqui e nao consigocolocar meus pensamentosno lugar, estou a tanto tempo fora de casa. para mim nao é novidade essa sensaçao, um misto de confusao com melancolia, tenho muito o que pensar, sem querer.
o vento entra gelada, ainda nao anoiteceu e eu nao sei o que fazer hoje, o dinheiro ja esta escasso e o tempo voa contra miha vontade. minha vontade. ultmamente ela tem sido amais frouxa e a menos importante. meus pés adquiriram vida propria e a autonomia das maos me preocupa, when is enough? finally enough? eu quis matar as saudades, mas elas só fizeram se multiplicar, a sede de vida nunca passa, cada dia que se vai eu nao sinto, cada sorriso que morre, cada abraço que sufoca, eu nao sinto. sinto muito. nao sentir.
o vento entra gelada, ainda nao anoiteceu e eu nao sei o que fazer hoje, o dinheiro ja esta escasso e o tempo voa contra miha vontade. minha vontade. ultmamente ela tem sido amais frouxa e a menos importante. meus pés adquiriram vida propria e a autonomia das maos me preocupa, when is enough? finally enough? eu quis matar as saudades, mas elas só fizeram se multiplicar, a sede de vida nunca passa, cada dia que se vai eu nao sinto, cada sorriso que morre, cada abraço que sufoca, eu nao sinto. sinto muito. nao sentir.
quarta-feira, dezembro 17, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
hoje é dia 4 de julho de 2008.
fazem 5 anos e um dia que eu vi o sol nascer atrás de mim enquanto o carro ia pela estrada deixando metade do meu coração pra trás.
foi o amanhecer mais triste de toda a minha vida, sentia um medo incomensurável e tinha o estômago pesado.
5 anos são aproximadamente 1827 dias, 43848 horas , 30 litos de lágrima, 50 quilos de sorrisos e 10 toneladas de saudade das minhas irmãs.
Claro que a vida é boa aqui, e não há arrependimento ou mágoa de ter ido, mas a saudade é latente. precismaos nos ver e botar os sorrisos em dia.
fazem 5 anos e um dia que eu vi o sol nascer atrás de mim enquanto o carro ia pela estrada deixando metade do meu coração pra trás.
foi o amanhecer mais triste de toda a minha vida, sentia um medo incomensurável e tinha o estômago pesado.
5 anos são aproximadamente 1827 dias, 43848 horas , 30 litos de lágrima, 50 quilos de sorrisos e 10 toneladas de saudade das minhas irmãs.
Claro que a vida é boa aqui, e não há arrependimento ou mágoa de ter ido, mas a saudade é latente. precismaos nos ver e botar os sorrisos em dia.
terça-feira, julho 01, 2008
eu nao sou só eu.
voce pra mim nao é só voce.
voce é tudo o que traz consigo, as pessoas que carrega, os temores que causa, o tesao que desencadeia e a destruiçao que guarda
e eu me esquivo. vou até a borda, molho o pe mas nao mergulho.
nao quero nada disso, nem de voce nem do teu mundo. conheço essas pessoas que voce chama amigos e a mim nao dizem nada
vou a esses lugares, escuto e vejo, mas nada sinto
tenho mais a perder do que a ganhar estando perto de ti
entao me guardo. eu. acima de tudo me defendo.
voce pra mim nao é só voce.
voce é tudo o que traz consigo, as pessoas que carrega, os temores que causa, o tesao que desencadeia e a destruiçao que guarda
e eu me esquivo. vou até a borda, molho o pe mas nao mergulho.
nao quero nada disso, nem de voce nem do teu mundo. conheço essas pessoas que voce chama amigos e a mim nao dizem nada
vou a esses lugares, escuto e vejo, mas nada sinto
tenho mais a perder do que a ganhar estando perto de ti
entao me guardo. eu. acima de tudo me defendo.
eu ando no limite da linha que eu mesma desenhei
esse limite eu que impus, e mesmo assim nao significa nada
voce pensa que se denhar seu proprio caminho voce vai ter todo o espaço que quiser, mas nao é assim que o mundo funciona. tenho o lápis e opapel, mas as palavras nao saem tao bem quanto eu queria
tenho as maos, a alma e a vontade, mas na dou um passo.
e o ar me falta do mesmo jeito.
que merda é essa? dei minha cara a tapa e sangrei meus pés nesse caminhar, pra que? continuo no limite.
no limite da loucura.
*i`m gonna break my rusty cage and run.
esse limite eu que impus, e mesmo assim nao significa nada
voce pensa que se denhar seu proprio caminho voce vai ter todo o espaço que quiser, mas nao é assim que o mundo funciona. tenho o lápis e opapel, mas as palavras nao saem tao bem quanto eu queria
tenho as maos, a alma e a vontade, mas na dou um passo.
e o ar me falta do mesmo jeito.
que merda é essa? dei minha cara a tapa e sangrei meus pés nesse caminhar, pra que? continuo no limite.
no limite da loucura.
*i`m gonna break my rusty cage and run.
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