quinta-feira, outubro 19, 2006
Dr. Meredith Grey: At the end of the day, there are some things you just can't help but talk about. Some things we just don't want to hear, and some things we say because we can't be silent any longer. Some things are more than what you say, they're what you do. Some things you say cause there's no other choice. Some things you keep to yourself. And not too often, but every now and then, some things simply speak for themselves.
quarta-feira, outubro 18, 2006
E só de pensar em te perder por um segundo,
Eu sei que isso é o fim do mundo
Volto o relógio para trás tentando adiar o fim,
tentando esconder o medo de te perder quando me sinto assim
De olhos fechados eu tento enganar meu coração
Fugir pra outro lugar em uma outra direção
eu choro de raiva pq eu acho patético chorar de dor.
*Sarah: I didn't come here to tell you that I can't live without you. I can live without you. I just don't want to.
Eu sei que isso é o fim do mundo
Volto o relógio para trás tentando adiar o fim,
tentando esconder o medo de te perder quando me sinto assim
De olhos fechados eu tento enganar meu coração
Fugir pra outro lugar em uma outra direção
eu choro de raiva pq eu acho patético chorar de dor.
*Sarah: I didn't come here to tell you that I can't live without you. I can live without you. I just don't want to.
terça-feira, outubro 10, 2006
Te dei metade de mim
e você pendurou na beira da cama, junto das suas medalhas de lata.
Eu sei.
O ideal seria ficar na sua vida igual poeira, me espalhar em silêncio, não te atrapalhar os planos e rumos. Talvez você me deixasse amar assim distante, talvez te causasse orgulho um amor humílimo, pobre de consequências. Mas eu quis tão mais.
Quis muito e de tudo ficaram só vestígios, em certas gavetas, em certas horas da tarde quando eu costumava ter alguém com quem conversar e agora fico olhando o telefone. Em certas coisas que dividíamos e agora ficarão comigo, morando geladas na minha garganta. Você sim soube se espalhar, empoeirou a minha vida. Ocupamos agora um mesmo lugar no vazio de mim, eu te arrasto por aí, você pesa, queria te abandonar como um dono malvado que te arrasta numa coleira e de repente a solta no meio da multidão e foge. Mas você fugiu antes, quando eu limava os sonhos e enfeitava planos, enquanto eu juntava aqui dentro as moleculazinhas de esperança e de medo. Explodiram, você sequer soube, nem pode imaginar.
Eu quis demais. Abriguei um mar dentro de um coração roto, depois calei esse mar o quanto pude, mas o mar excedeu e ondulou além de horizontes e outros sete mares. Levou o que podia de mim, levou minha tendência a estar sempre distante das coisas, levou minha crença e minha fortaleza. Deixou esse gaguejamento, esse sem-fim de mini cacos dentro do peito, arranhando. Deixou você, que eu guardo. Que eu escondo. Que eu tento apagar.
[por priscila]
e você pendurou na beira da cama, junto das suas medalhas de lata.
Eu sei.
O ideal seria ficar na sua vida igual poeira, me espalhar em silêncio, não te atrapalhar os planos e rumos. Talvez você me deixasse amar assim distante, talvez te causasse orgulho um amor humílimo, pobre de consequências. Mas eu quis tão mais.
Quis muito e de tudo ficaram só vestígios, em certas gavetas, em certas horas da tarde quando eu costumava ter alguém com quem conversar e agora fico olhando o telefone. Em certas coisas que dividíamos e agora ficarão comigo, morando geladas na minha garganta. Você sim soube se espalhar, empoeirou a minha vida. Ocupamos agora um mesmo lugar no vazio de mim, eu te arrasto por aí, você pesa, queria te abandonar como um dono malvado que te arrasta numa coleira e de repente a solta no meio da multidão e foge. Mas você fugiu antes, quando eu limava os sonhos e enfeitava planos, enquanto eu juntava aqui dentro as moleculazinhas de esperança e de medo. Explodiram, você sequer soube, nem pode imaginar.
Eu quis demais. Abriguei um mar dentro de um coração roto, depois calei esse mar o quanto pude, mas o mar excedeu e ondulou além de horizontes e outros sete mares. Levou o que podia de mim, levou minha tendência a estar sempre distante das coisas, levou minha crença e minha fortaleza. Deixou esse gaguejamento, esse sem-fim de mini cacos dentro do peito, arranhando. Deixou você, que eu guardo. Que eu escondo. Que eu tento apagar.
[por priscila]
Gostar é gostar muitas vezes, de todas as formas possíveis. É mostrar que você pode gostar de uma pessoa depois que ela assumir a forma original, e não aquela que você imaginava que era a dela. Não encare como calúnia se as qualidades variarem com o passar dos dias, meses, anos. Leva mesmo muito tempo até a gente conhecer tudo aquilo que um dia escolheu pra si julgando ser o melhor. Escolhemos todos os dias, na verdade. Basta saber se o melhor pode mesmo ser o seu melhor pra sempre, independente das surpresas que traga, independente das mudanças que sofra. Porque gostar, desculpe decepcionar os inflexíveis aí, é ceder. Nem muito, nem pouco. O suficiente.
[ainda do zine vanilli]
[ainda do zine vanilli]
maiakóvski
zines obscuros
rótulo de shampoo
livros velhos
byron
florbela
baudelaire
um clique
dois cliques
tec tec tec tec
por favor, diferente
eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. a moça da biblioteca chorou. não quero que você me faça chorar. não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. não quero te odiar. não quero falar mal de você pros outros. pras minhas amigas. quero falar mal de você como quem ama. pois é, carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. sabe. eu quero dizer isso. que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. não quero que você me largue. não quero te largar. não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. e eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. é só que [i]dessa vez[/i] eu queria muito que fosse diferente. dessa vez, com você, eu queria que desse certo. que eu não te largasse no altar. que eu não te visse com outra. que eu não tivesse raiva. que você não passasse a comer de boca aberta. que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. eu quero que dê certo, não estraga, por favor. não estraga não estraga não estraga. posso pôr um post-it na sua carteira? mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. mesmo que acabe semana que vem. nunca destrua o meu carinho por você. nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. me deixe um dia, se quiser. mas me deixe te amando. é só o que eu peço.
http://zinevanilli.ideesign.com.br/zine/autor/28
ah .. tantos tantos textos que eu nunca vou ler de novo.
ontem a preguiça me impediu de cola-los aki
colar.
acho que eh isso que esse blog é , um imenso caderninho de coisas que me tocaram um dia.
zines obscuros
rótulo de shampoo
livros velhos
byron
florbela
baudelaire
um clique
dois cliques
tec tec tec tec
por favor, diferente
eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. a moça da biblioteca chorou. não quero que você me faça chorar. não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. não quero te odiar. não quero falar mal de você pros outros. pras minhas amigas. quero falar mal de você como quem ama. pois é, carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. sabe. eu quero dizer isso. que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. não quero que você me largue. não quero te largar. não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. e eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. é só que [i]dessa vez[/i] eu queria muito que fosse diferente. dessa vez, com você, eu queria que desse certo. que eu não te largasse no altar. que eu não te visse com outra. que eu não tivesse raiva. que você não passasse a comer de boca aberta. que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. eu quero que dê certo, não estraga, por favor. não estraga não estraga não estraga. posso pôr um post-it na sua carteira? mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. mesmo que acabe semana que vem. nunca destrua o meu carinho por você. nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. me deixe um dia, se quiser. mas me deixe te amando. é só o que eu peço.
http://zinevanilli.ideesign.com.br/zine/autor/28
ah .. tantos tantos textos que eu nunca vou ler de novo.
ontem a preguiça me impediu de cola-los aki
colar.
acho que eh isso que esse blog é , um imenso caderninho de coisas que me tocaram um dia.
perdida
insultada
arrepndida
chorosa
medrosa
covarde
mas acima de tudo silenciosa
as palavras passam pela minha cabeça num fluxo inimaginável
eu enlouqueço
esqueço
não escrevo
não falo.
um medo silencioso me castra.
me morde.
e se?
e se não?
e se sim?
é absrudo
o modo
com que tudso se passa
não faço conexç]ões
não faço esforço
e ainda que vc pergunte não te respondo
e se insistes eu te driblo
estou apenas cansada demais
até pra me desesperar.
me parece que esse filme já passou tantas vezes
e eu já nem mesmo sei do que estou falando exatamente
insultada
arrepndida
chorosa
medrosa
covarde
mas acima de tudo silenciosa
as palavras passam pela minha cabeça num fluxo inimaginável
eu enlouqueço
esqueço
não escrevo
não falo.
um medo silencioso me castra.
me morde.
e se?
e se não?
e se sim?
é absrudo
o modo
com que tudso se passa
não faço conexç]ões
não faço esforço
e ainda que vc pergunte não te respondo
e se insistes eu te driblo
estou apenas cansada demais
até pra me desesperar.
me parece que esse filme já passou tantas vezes
e eu já nem mesmo sei do que estou falando exatamente
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