terça-feira, janeiro 27, 2009
dizem por aí que um tigre náo muda suas listras. dedico mais tempo a esse pensamento do que eu gostaria. estou em sao paulo, lá fora chove, estou sozinha no quarto que nao é meu, numa casa em que nao moro.lá fora o mundo grita, a cidade pulsa, e meu primo namora. estou aqui e nao consigocolocar meus pensamentosno lugar, estou a tanto tempo fora de casa. para mim nao é novidade essa sensaçao, um misto de confusao com melancolia, tenho muito o que pensar, sem querer.
o vento entra gelada, ainda nao anoiteceu e eu nao sei o que fazer hoje, o dinheiro ja esta escasso e o tempo voa contra miha vontade. minha vontade. ultmamente ela tem sido amais frouxa e a menos importante. meus pés adquiriram vida propria e a autonomia das maos me preocupa, when is enough? finally enough? eu quis matar as saudades, mas elas só fizeram se multiplicar, a sede de vida nunca passa, cada dia que se vai eu nao sinto, cada sorriso que morre, cada abraço que sufoca, eu nao sinto. sinto muito. nao sentir.
o vento entra gelada, ainda nao anoiteceu e eu nao sei o que fazer hoje, o dinheiro ja esta escasso e o tempo voa contra miha vontade. minha vontade. ultmamente ela tem sido amais frouxa e a menos importante. meus pés adquiriram vida propria e a autonomia das maos me preocupa, when is enough? finally enough? eu quis matar as saudades, mas elas só fizeram se multiplicar, a sede de vida nunca passa, cada dia que se vai eu nao sinto, cada sorriso que morre, cada abraço que sufoca, eu nao sinto. sinto muito. nao sentir.
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