No final da tarde ele a procurou, pediu que fosse ve-lo e que ficasse a noite toda.
Ela tomou um longo banho, perfumou-se e escolheu o vestido que lhe caía melhor, tinha o peito arfante e o coração batendo a mil por hora, não levou bolsa, chave ou celular. Pintou seu melhor sorriso, calçou sapatos baixos e foi ao encontro dele. Ficou parada quinze minutos de frente ao portão, esperou até que se soltasse o nó na garganta e o estômago parasse de pesar antes de tocar a campainha.
Ele foi até o portão descalço, usava uma bermuda clara e um sorriso juvenil, segurou o cão para que ela entrasse, na passagem, sapecou-lhe um beijo na bochecha. Ela sentou-se no sofá mirando seus pés, tinha a face corada de carinho e as orelhas ardiam de desejo, esperou pacientemente que ele prendesse o cão e fechasse a porta e se concentrasse nela. Foram até o quarto. A luz do luar se intrometia pelo quarto e vazava pelo corredor, não ligaram luz ou som no caminho pela casa vazia, ela já sabia quantos passos eram até a cama dele e ele já conhecia dela cada reentrância e curva (...) continua talvez.
domingo, outubro 21, 2007
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