Quando foi que me tornei esse ser que me encara no espelho?
Pareço tão frágil, apegável, tão pouco.
De onde veio essa máscara?
E pra onde vai essa pessoa?
Por debaixo dessa pele eu anseio pela poeira, pelas luzes embaçadas
Eu que sempre penso que estou a um passo da loucura, do sufoco, não me reconheço em roupas de viagem
Onde foi que larguei minhas raízes? Como foi que as perdi?
Não há mais caminho que me leve pra casa, não há mais casa , todos os lados me apetecem, quanto mais longe, mais desconhecido, mais livre.
terça-feira, março 04, 2008
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