quarta-feira, dezembro 05, 2007

minha unhas já foram devidamente lixadas, assim que eu tiver saco eu pinto elas. porque pra ir na manicure, além de saco eu vou ter q ter dinheiro, e isso tá cada dia mais curto.
roubei um tablete de halls da minha irmã, mas se perguntarem eu vou negar veementemente.
notaram quantos "E" tem na palavra veementemente? fui olhar no dicionário pra saber se escrevi certo e escrevi sim. tá rolando um clima "querido diário" aqui ultimamente. eca. meu blog não é pra isso, mas enfim né, é um blog, só um blog e é meu. então, querido diário, deixe-me divagar sobre minhas ansiedades e dores.
passei a manhã aérea, se me perguntar que música tocou enquanto eu fazia o almoço, honestamente não sei te dizer, não sei nem se tocou alguma coisa... Fiquei pensando nos meus planos. me considero atualmente num tipo de encruzilhada, meu currículo está pronto, mas não vai me arrumar emprego salvo aqui no computador, ao passo que minha bolsa acaba em julho, eu fico nessa de "vou, não vou" to be or not to be... free. Liberdade, pra mim ela traz coladinha a responsabilidade. Toda vez que me passa na cabeça a idéia de " me libertar" eu ouço Renato Russo ao fundo cantarolando "ser livre é coisa muito séria/Não se pode fechar os olhos/Não se pode olhar pra trás/Sem se aprender alguma coisa pro futuro".
Oras, não é essa a mais pura verdade da vida? Que tipo de liberdade almeja-se sem que se caia na utopia? o homem não é, nem será jamais livre no sentido de que uma vez dentro do sistema não se sai dele de modo algum, por mais ativista e ativo que você seja, vai viver como? Trabalhar é necessário, extremamente necessário. E quando meu coração palpita pedindo ar, quando eu me tremo toda ansiando por tomar as rédeas da minha vida eu me encho de idéias, de sonhos e planos. Mas a vida, infelizmente não é feita só disso, sonhos não vão encher minha barriguinha nem me vestir e só os planos sem ação não pagam a cerveja.
Meu problema é saber se estou disposta já, a ensaiar meu vôo pra fora do ninho, se eu for, não volto por nada, se eu for deixo todas as minhas mordomias, deixo todos os agrados, vou ter que crescer de vez e deixar de ser mimada, ou pelo menos, ter a capacidade, e o mais importante, a força de vontade pra caminhar [apenas] com meus próprios pés. Por mais que eu queira, e quero, ainda não consigo me firmar nessa idéia. por enquanto fico nessa divisão, acalentando meus planos e procurando um emprego, claro :)

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