domingo, dezembro 30, 2007

Eu tô perdido
Sem pai nem mãe
Bem na porta da tua casa
Eu tô pedindo
A tua mão
E um pouquinho do braço...

Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam...

Eu tô pedindo
A tua mão
Me leve prá qualquer lado
Só um pouquinho
De proteção
Ao maior abandonado...

Teu corpo com amor ou não
Raspas e restos me interessam
Me interessam...

Me ame como a um irmão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam...

Eu tô pedindo a tua mão
Me leve prá qualquer lado...

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Todos os dias ela devaneia enquanto faz o almoço, e depois arruma o quarto olhando em volta, como quem espera uma noticia, um aviso.
Ela está constantemente a espera de que lhe digam "é hoje, é hoje que teu mundo se parte, se divide entre quem luta e quem se deita"
Mas ela não é nenhum messias, sua vida não uma história em quadrinhos, ela é apenas uma garota, e o mundo já foi dividido bem antes dela nascer, ela só rpefere não enxergar issso com clareza.
MAs tudo bem, tudo tem sua hora, e ela não quer esperar a hora da estrela.
Com muita calma, sem alarde, sem orgulho ela decretou [pra si mesma] bem baixinho uma data.
Por enquanto ela vai continuar ensaiando.

domingo, dezembro 09, 2007

yslinn diz (01:03):
pois entao
yslinn diz (01:04):
leve ele p sua casa
yslinn diz (01:04):
deixe seus pais conhecerem ele
yslinn diz (01:04):
deixe eles verem q tao fazendo parte da sua vida
yslinn diz (01:04):
pq na verdade eles se sentem como se n fizessem parte da sua vida
yslinn diz (01:04):
e por isso querem te controlar
yslinn diz (01:05):
pra ver se vc fica com eles um pouco
yslinn diz (01:05):
entendeu?
Flora diz (01:05):
:~~
yslinn diz (01:05):
e so quem pode fazer isso e vc
Flora diz (01:05):
ai yslinn...

sábado, dezembro 08, 2007

Algumas vezes você só quer fazer uma coisa legal, pra alguém que gosta, mas nem tudo sei como o esperado.eu poderia botar a culpa em alguém ou me estressar, mas de certa forma eu sinto o oposto, sinto ausência de raiva ou de dor. Na verdade, na minha cabeça só passa uma coisa, coisa que minha mãe me diz desde sempre: "Porta da rua é serventia da casa".

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Se você quer mesmo saber
Por que que ela ficou comigo
Eu digo que não sei
Se ela ainda tem seu endereço

Ou se lembra de você
Confesso que não perguntei
As nossas noites são
Feito oração na catedral

Não cuidamos do mundo
Um segundo sequer
Que noites de alucinação
Passo dentro daquela mulher

Com outros homens, ela só me diz
Que sempre se exibiu
E até fingiu sentir prazer
Mas nunca soube, antes de mim

Que o amor vai longe assim
Não foi você quem quis saber?

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Ela achava graça, depois de tantos anos ainda pensava nele quando ouvia aquela música.
Não era uma lembrança de dor ou de saudade, era só um calor gostoso. Nos primeiros versos ela instintivamente fechava os olhos e via a cena de cinema que foi o primeiro beijo deles, cantarolava a música com um carinho desmedido. assim, depois de tantos anos.
Também pudera, ele fora seu primeiro amor.
minha unhas já foram devidamente lixadas, assim que eu tiver saco eu pinto elas. porque pra ir na manicure, além de saco eu vou ter q ter dinheiro, e isso tá cada dia mais curto.
roubei um tablete de halls da minha irmã, mas se perguntarem eu vou negar veementemente.
notaram quantos "E" tem na palavra veementemente? fui olhar no dicionário pra saber se escrevi certo e escrevi sim. tá rolando um clima "querido diário" aqui ultimamente. eca. meu blog não é pra isso, mas enfim né, é um blog, só um blog e é meu. então, querido diário, deixe-me divagar sobre minhas ansiedades e dores.
passei a manhã aérea, se me perguntar que música tocou enquanto eu fazia o almoço, honestamente não sei te dizer, não sei nem se tocou alguma coisa... Fiquei pensando nos meus planos. me considero atualmente num tipo de encruzilhada, meu currículo está pronto, mas não vai me arrumar emprego salvo aqui no computador, ao passo que minha bolsa acaba em julho, eu fico nessa de "vou, não vou" to be or not to be... free. Liberdade, pra mim ela traz coladinha a responsabilidade. Toda vez que me passa na cabeça a idéia de " me libertar" eu ouço Renato Russo ao fundo cantarolando "ser livre é coisa muito séria/Não se pode fechar os olhos/Não se pode olhar pra trás/Sem se aprender alguma coisa pro futuro".
Oras, não é essa a mais pura verdade da vida? Que tipo de liberdade almeja-se sem que se caia na utopia? o homem não é, nem será jamais livre no sentido de que uma vez dentro do sistema não se sai dele de modo algum, por mais ativista e ativo que você seja, vai viver como? Trabalhar é necessário, extremamente necessário. E quando meu coração palpita pedindo ar, quando eu me tremo toda ansiando por tomar as rédeas da minha vida eu me encho de idéias, de sonhos e planos. Mas a vida, infelizmente não é feita só disso, sonhos não vão encher minha barriguinha nem me vestir e só os planos sem ação não pagam a cerveja.
Meu problema é saber se estou disposta já, a ensaiar meu vôo pra fora do ninho, se eu for, não volto por nada, se eu for deixo todas as minhas mordomias, deixo todos os agrados, vou ter que crescer de vez e deixar de ser mimada, ou pelo menos, ter a capacidade, e o mais importante, a força de vontade pra caminhar [apenas] com meus próprios pés. Por mais que eu queira, e quero, ainda não consigo me firmar nessa idéia. por enquanto fico nessa divisão, acalentando meus planos e procurando um emprego, claro :)

domingo, dezembro 02, 2007

oi, tô viva!

:)

fds foi legal.
No blog, tem uns links novos, olhem, fucem e visitem :D
Mais uma semana de trampo pesado chegando aí, to nem vendo, eu encontro tempo pra postar assim que eu me inspirar.
tô feliz. e quebrei duas unhas, vamos dar três vivas à inutilidade desse comentário :D

amanhã eu posto um textinho novo.
:)