Preciso me livrar de tudo o que é você
Um espaço pra criar um outro alguém.
eu.
domingo, abril 27, 2008
quinta-feira, abril 24, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
terça-feira, abril 22, 2008
os livros não tem vida, os filmes, imaginativos, não tem cheiro, não tem calor,nem dor.
O cheiro da morte impregna, aonde você vai você sente, dormindo, delirando, ele está lá. a morte gruda nas suas roupas, no seu suor, escorrendo na testa.
disso os filmes não falam. do desespero que fica impresso na sua alma, os gritos.
você vê os filmes e chora. e isso nem se compara aos pesadelos que você vai levar consigo.
a morte estampada na sua íris, o cheiro fétido impregnado nos teus cabelos, e a loucura impressa na alma.
é essa a face de quem vê o mundo, despido das mascáras da mídia.
O cheiro da morte impregna, aonde você vai você sente, dormindo, delirando, ele está lá. a morte gruda nas suas roupas, no seu suor, escorrendo na testa.
disso os filmes não falam. do desespero que fica impresso na sua alma, os gritos.
você vê os filmes e chora. e isso nem se compara aos pesadelos que você vai levar consigo.
a morte estampada na sua íris, o cheiro fétido impregnado nos teus cabelos, e a loucura impressa na alma.
é essa a face de quem vê o mundo, despido das mascáras da mídia.
quarta-feira, abril 16, 2008
a literatura que não é minha, é cheia de pretensão, chega sem pedir licença e se apossa da minha boca, dos meus dedos, do meu suor, as palavras se amontoam e se jogam, saltam de olhos, ouvidos e boca.
cegam sentidos, murmuram pedidos. nunca me pede licença a tal poesia, nunca me agradece sua forma, sequer me admira a coragem. essa vadia. pretensa literatura se arranca de mim levando consigo meus desejos, meus segredos.... Nunca se esgota essa menina, correndo pelas minhas veias. Ela adentra meus sonhos, toma os pra si, modifica, floreia, essa velha encarquilhada literatura, essa ladra poesia. não reconheço expressões nem sentimentos, veste minhaslembranças com os trajes da dor, corrompe minhas alegrias, futilidades e desinteresses, se apossa, romantiza-me, rouba-me, pra si. de mim pro mundo. essa pretensa literatura entope minhas linhas de vírgulas e jamais aceita um ponto final, egoísta. Não tenho vontade nem sossego enquanto ela não se faz, não se vai. mas nunca se esgota essa menina. pretensa literatura, tola poesia.
cegam sentidos, murmuram pedidos. nunca me pede licença a tal poesia, nunca me agradece sua forma, sequer me admira a coragem. essa vadia. pretensa literatura se arranca de mim levando consigo meus desejos, meus segredos.... Nunca se esgota essa menina, correndo pelas minhas veias. Ela adentra meus sonhos, toma os pra si, modifica, floreia, essa velha encarquilhada literatura, essa ladra poesia. não reconheço expressões nem sentimentos, veste minhaslembranças com os trajes da dor, corrompe minhas alegrias, futilidades e desinteresses, se apossa, romantiza-me, rouba-me, pra si. de mim pro mundo. essa pretensa literatura entope minhas linhas de vírgulas e jamais aceita um ponto final, egoísta. Não tenho vontade nem sossego enquanto ela não se faz, não se vai. mas nunca se esgota essa menina. pretensa literatura, tola poesia.
dos aniversários.
uma vez por ano eu me finjo de bêbada,
na esperança de que você se irrite
que desligue na minha cara e que nunca mais torne a ligar
mas todo ano você liga, e minha garganta se tranca
minha língua se enrola e perdem a cor os balões e docinhos
mas a verdade é que se você um dia deixar de ligar, eu morro.
na esperança de que você se irrite
que desligue na minha cara e que nunca mais torne a ligar
mas todo ano você liga, e minha garganta se tranca
minha língua se enrola e perdem a cor os balões e docinhos
mas a verdade é que se você um dia deixar de ligar, eu morro.
sábado, abril 12, 2008
domingo, abril 06, 2008
a morte tem um jeito cruel de chegar. ela não avisa, só vem.
e na gente fica a memória e a saudade.
o luto não serve de nada ao morto, mas em mim, de certta forma dura pra sempre.
o ser humano tem uma complexidade absurda, carrega em si o tom da vida e todo o peso da morte.
eu levo comigo todas as minhas saudades. e agora, a tua também Olívia.
Descanse em paz. :/
e na gente fica a memória e a saudade.
o luto não serve de nada ao morto, mas em mim, de certta forma dura pra sempre.
o ser humano tem uma complexidade absurda, carrega em si o tom da vida e todo o peso da morte.
eu levo comigo todas as minhas saudades. e agora, a tua também Olívia.
Descanse em paz. :/
sexta-feira, abril 04, 2008
obrigado. ;)
"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Assim seja! "
fé é um negócio estranho sabe?
"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Assim seja! "
fé é um negócio estranho sabe?
eu to chocada com esse caso da menina que foi jogada do quinto andar.
mas, já me choquei tantas vezes. Suzane, joão hélio, os meninos da candelária, a professora do ônibus, Gabriela.
São tantas histórias escabrosas.
Cada dia eu tenho mais certeza de que o ser humano não tem limites, nem pro bem nem pro mal.
mas, já me choquei tantas vezes. Suzane, joão hélio, os meninos da candelária, a professora do ônibus, Gabriela.
São tantas histórias escabrosas.
Cada dia eu tenho mais certeza de que o ser humano não tem limites, nem pro bem nem pro mal.
quinta-feira, abril 03, 2008
o silêncio vai ficando mais escuro, como o mar quando se aprofunda
é um silêncio profundo, escuro, podre.
a inveja sobe, consome, transborda.
tudo é infinitamente mais fácil, mais bonito, mais valoroso do lado de lá, onde a luz bate, onde a música chega.
mas aqui, o silêncio só se aprofunda.
silêncio seco.
não tem gosto, não tem cheiro, não tem cor, não tem som.
é silêncio, é escuridão.
o monstro de olhos verdes está empoleirado nos meus ombros agora, ele quebra meu silêncio com seu resfolegar, ele preenche cada centímetro de mim, com seu cheiro pútrido, com seu gosto amargo, com seu verde escuro.
agora o silêncio não é mais solitário.
Estamos eu e o monstro de olhos verdes.
Ele pesa no meu ombro,me encurvo, sufoco.
sufoco. em silêncio.
Onde está meu ar? onde estão minhas palavras? onde ficou minha força?
não encontro e ele pesa.
já não caminho mais, ele cresce.
Meu corpo cede ao seu peso, ele se entranha.
não somos mais eu e ele. não somos. ele é.
é dono deste corpo. não há mais silêncio agora, ouço gritos.
gritos sufocados.
é um silêncio profundo, escuro, podre.
a inveja sobe, consome, transborda.
tudo é infinitamente mais fácil, mais bonito, mais valoroso do lado de lá, onde a luz bate, onde a música chega.
mas aqui, o silêncio só se aprofunda.
silêncio seco.
não tem gosto, não tem cheiro, não tem cor, não tem som.
é silêncio, é escuridão.
o monstro de olhos verdes está empoleirado nos meus ombros agora, ele quebra meu silêncio com seu resfolegar, ele preenche cada centímetro de mim, com seu cheiro pútrido, com seu gosto amargo, com seu verde escuro.
agora o silêncio não é mais solitário.
Estamos eu e o monstro de olhos verdes.
Ele pesa no meu ombro,me encurvo, sufoco.
sufoco. em silêncio.
Onde está meu ar? onde estão minhas palavras? onde ficou minha força?
não encontro e ele pesa.
já não caminho mais, ele cresce.
Meu corpo cede ao seu peso, ele se entranha.
não somos mais eu e ele. não somos. ele é.
é dono deste corpo. não há mais silêncio agora, ouço gritos.
gritos sufocados.
quarta-feira, abril 02, 2008
Eram uma moça e um rapaz como tantos estudantes são. Duas constantes na imensidão desse país,revolucionários de ocasião,bons amigos de fé, e até companheiros de cama vez em quando.
Assim que começo, com uma moça e um rapaz despertos sob uma manta a espera do nascer do sol, trocando beijos e idéias abstratas, absurdas.
Estão assim desde o começo da noite, desde o início da semana e assim vão ficar até que faltem cinco minutos pra partida do ônibus e ela saia correndo desalinhada arrastando consigo a mala pesada de roupas e sonhos , tropeçando nos próprios pés e deixando uma parte de si com ele.
é assim sempre que se encontram, a entrega, o romance é completo, e é assim sempre que se separam, carregam consigo carinho, acalentam desejos, sonham romances e partem, cada qual pra sua vida, pra sua terra.
São eles constantes entre variações do mundo, são companhia de distância.
Assim que começo, com uma moça e um rapaz despertos sob uma manta a espera do nascer do sol, trocando beijos e idéias abstratas, absurdas.
Estão assim desde o começo da noite, desde o início da semana e assim vão ficar até que faltem cinco minutos pra partida do ônibus e ela saia correndo desalinhada arrastando consigo a mala pesada de roupas e sonhos , tropeçando nos próprios pés e deixando uma parte de si com ele.
é assim sempre que se encontram, a entrega, o romance é completo, e é assim sempre que se separam, carregam consigo carinho, acalentam desejos, sonham romances e partem, cada qual pra sua vida, pra sua terra.
São eles constantes entre variações do mundo, são companhia de distância.
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