terça-feira, abril 22, 2008

os livros não tem vida, os filmes, imaginativos, não tem cheiro, não tem calor,nem dor.
O cheiro da morte impregna, aonde você vai você sente, dormindo, delirando, ele está lá. a morte gruda nas suas roupas, no seu suor, escorrendo na testa.
disso os filmes não falam. do desespero que fica impresso na sua alma, os gritos.
você vê os filmes e chora. e isso nem se compara aos pesadelos que você vai levar consigo.
a morte estampada na sua íris, o cheiro fétido impregnado nos teus cabelos, e a loucura impressa na alma.

é essa a face de quem vê o mundo, despido das mascáras da mídia.

Um comentário:

descolonizado disse...

wow! adorei.
seu texto tem cheiro de sangue e hospital!