terça-feira, março 17, 2009

Eram 18 horas, ela encarou cansada o relógio e suspirou fundo, podia ir. Faziam doze horas que estava de pé, mas quando a água gelada do chuveiro atingiu seu pescoço ela teve a impressão de que fazia muito mais tempo desde que abandonara o refúgio certo de sua cama. o trabalho é prazeiroso mas consome seus pensamentos. os dias de semana passam ligeiros, os finais de semana voam . há um conforto na rotina, uma sensação de tudo está como deve ser. Na verdade - ela pensa- se não houvesse a rotina, ficaria louca - definitivamente- louca

Um comentário:

GVale disse...

...a rotina existe justamente para isso: é um limitador de nossa liberdade que, em pleno emprego, é o exercício da própria loucura!

[pelo menos quando se trata de generalismos e de pontos de vista da maioria, coisas pelas quais tenho desprezo particular - as conveniências de se otimizar a vida social...]